A delegada Kelly Souto, titular da 64ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Tapauá, deu mais detalhes nesta terça-feira (14) sobre a prisão de um homem que confessou ter estuprado uma bebê de apenas cinco dias de vida. O caso ocorreu no município de Tapauá (distante 364 quilômetros de Manaus), interior do Amazonas, e ele era considerado o avô da criança.
PC traz avô que estuprou a neta de 5 dias de vida até Manaus
O crime ocorreu na última quinta-feira (9) e segundo a delegada, a família tentou acobertar o crime dizendo que a bebê apresentou o sangramento vaginal ainda na maternidade e que havia outros casos na família.
No entanto, durante as investigações, ele acabou confessando o abuso. “A família alegava que a criança saiu da maternidade daquele jeito e que tinha outra prima que nasceu daquele jeito. Eles negavam a todo momento, isso que dificultou o trabalho da polícia, mas o trabalho só terminou com a confissão dele”, disse.
De acordo com as investigações, o estupro ocorreu na casa da família e à polícia o homem disse que usou apenas o dedo. A bebê estava no quarto dele e da esposa, que tomava banho. A mãe em outro quarto se recuperando do resguardo e o pai estava ausente no momento.
O avô se aproveitou do momento e começou a abusar da bebê, que passou a chorar muito. Em seguida, ele a levou para a mãe, que a amamentou e estranhou o choro durante a madrugada. Ao trocar a fralda, foi visto o sangramento.
Segundo Kelly Souto, os médicos afirmam que as lesões na criança apontam que algo mais volumoso foi usado e não apenas o dedo, mas como o pênis e que não é descartado uma cirurgia de reconstrução. Por conta do choro da criança, no entanto, foi por pouco que não houve laceração total entre a vagina e o ânus. “Se a criança não tivesse chorado escandalosamente ele teria concluído e juntado vagina com ânus. Foi o choro da criança que salvou ela”, afirmou.
O homem veio transferido para Manaus na noite desta segunda-feira (13) e está à disposição da Justiça.
