SÃO PAULO| Nesta sexta-feira (7), a Polícia Civil de São Paulo concluiu o relatório de estupro e racismo, contra uma atriz pornô de Florianópolis, que acusou um diretor de uma produtora de filmes eróticos, identificado como Fábio, por estuprá-la em em 2018, no estado de São Paulo. As informações são ND+.
Evelyn postou em sua conta no Twitter que pelo menos nove mulheres teriam sido vítimas do diretor. Ela foi a única a registrar o caso em Santa Catarina.
“Hoje, ao todo, somos mais de nove meninas querendo prestar queixa e mostrar a cara na internet para denunciar esse diretor, fora outras meninas que no momento ainda não estão se sentindo seguras, afinal, assim como eu, elas também foram ameaçadas e torturadas psicologicamente.”, escreveu Evelyn.
Nas postagens em sua rede social, a atriz diz que foi forçada a fazer sexo anal enquanto se maquiava nos bastidores de um trabalho. O ato teria sido gravado
“Eu não me calei, falei pra ele postar a parte do abuso que ia BOMBAR, afinal ele gravou tudo”. A jovem conta que o diretor teria evitado o assunto durante a conversa por mensagem. “Começou a me ligar pra não deixar rastros nenhum e eu não atendi”, acrescenta.
Além de denunciar os abusos sexuais, Evelyn diz ter sido vítima de racismo por parte do diretor. Ele teria dito à atriz que teve um trabalho recusado por uma empresa por conta do “cabelo feio”.
“Ele insistia em falar que a cena não foi aceita por conta do meu cabelo e me propôs um novo trabalho com o cabelo normal . Eu não quis, além de tudo que tinha acontecido, todas as vezes que tocava sobre o abuso ele desconversava, então fiquei com medo dele fazer algo comigo”, diz.