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Após redução do IPI, Wilson Lima e David Almeida se unem para defender a Zona Franca de Manaus

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O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro prejudica diretamente o polo industrial e cerca de 100 mil pessoas que dependem da indústria para sobreviver.

Após o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que reduz em 25% o Imposto de Produtos Industrializados (IPI) e que prejudica diretamente competividade da Zona Franca de Manaus com relação ao resto do País, o governado do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e o prefeito, David Almeida (Avante), se manifestaram com preocupação com a situação econômica local.

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Wilson Lima disse que já marcou uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar pessoalmente do assunto. “Entendo a necessidade que o Brasil tem de promover uma reforma tributária profunda. Porém, como governador do Amazonas, me causa grande preocupação a redução linear de 25% do IPI, que alcança os produtos fabricados na Zona Franca de Manaus. Já marquei uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar pessoalmente do assunto. Estarei acompanhado do prefeito de Manaus, de representantes da indústria e dos demais segmentos econômicos do estado”, destacou o governador.

Já o prefeito David Almeida disse que está indignado com a decisão presidencial. Mais de 500 empresas estão instaladas no Polo Industrial de Manaus, empregando mais de 100 mil pessoas. Estas pessoas dependem da indústria para sobreviver e sustentar suas famílias.

“Com indignação. É assim que recebo o Decreto nº 10.979 publicado na edição de 25 de fevereiro de 2022 do Diário Oficial da União que reduz em 25% a alíquota do IPI, sem excetuar a Zona Franca de Manaus (ZFM). Todas as medidas de incentivo à industrialização no Brasil são muito bem-vindas. Contudo, a decisão do ministro da Economia, Paulo Guedes retira totalmente a competitividade da ZFM, abrindo caminho para que empresas deixem o nosso Polo Industrial. Os produtos, aqui fabricados, passarão a ser importados de outros países”, disse Almeida.

A decisão do presidente Jair Bolsonaro foi feita a três dias do aniversário de 55 anos da Suframa. Para o prefeito, “após tanto diálogo e anúncios do governo federal de que a Zona Franca de Manaus não seria prejudicada, o decreto do ministro Paulo Guedes é um punhal nas costas de todos os amazonenses”.

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