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Aos 34 anos, mulher que viveu duas décadas em condições análogas à escravidão na Ponta Negra é resgatada

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Aos 34 anos, mulher que viveu duas décadas em condições análogas à escravidão na Ponta Negra é resgatada
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Na quinta-feira (5), uma trabalhadora doméstica de 34 anos foi resgatada após mais de duas décadas vivendo em condições análogas à escravidão no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus. O resgate foi realizado por uma força-tarefa composta por órgãos federais e estaduais, incluindo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Polícia Federal (PF) e a Defensoria Pública da União (DPU).

A vítima foi levada para a casa da família quando tinha apenas 12 anos, com a promessa de acesso à educação e melhores condições de vida. Em vez disso, passou a realizar serviços domésticos e de cuidado a uma idosa da residência, sem receber salário regular e vivendo em situação degradante.

A mulher foi submetida a uma rotina de exploração por mais de 22 anos, com pagamentos esporádicos e valores considerados insignificantes. Após a morte da idosa, ela continuou prestando serviços a outros membros da família.

Durante o resgate, os fiscais confirmaram o relato da vítima com base em depoimentos e evidências colhidas no local. A mulher foi acolhida pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e reencontrou sua família biológica.

Os responsáveis assinaram um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho, comprometendo-se a indenizar a trabalhadora. Além disso, o Ministério do Trabalho vai lavrar autos de infração, e o relatório do caso será encaminhado à Polícia Federal para possível responsabilização criminal.

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