A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) informou nesta sexta-feira (19) que subiu para 37 o número de casos confirmados de rabdomiólise associada à Doença de Haff, mais conhecido como “Doença da urina preta”. A maioria dos infectados mora em Itacoatiara (30), localizado a 268 quilômetros de Manaus.
No entanto, há casos em municípios próximos, como Itapiranga (2), Manaus (2), Parintins (1), São Sebastião do Uatumã (1) e Tabatinga (1).
De acordo com a FVS-RCP, entre os infectados no Amazonas, 21 são homens e 16 mulheres, sendo cinco menores de 20 anos, dez com idade entre 20 e 39 anos, 15 com idade entre 40 e 59 anos e sete idosos. Vinte e dois infectados moram na zona urbana do município e 15 na zona rural.
O pacu foi o peixe mais consumido entre os infectados, sendo apontado em 21 casos. Doze pessoas disseram que comeram tambaqui, uma informou que consumiu pirapitinga, uma comeu aracu e uma disse que consumiu curimatã.
A mialgia intensa, que são dores musculares, é o sintoma mais comum entre os casos confirmados neste ano, sendo apontado por 89%. Em seguida, tem a fraqueza muscular (70%), náuseas (70%), dor torácica (62%), dormência (57%), dor abdominal (46%) e Vômito (43%).
A rabdomiólise, doença caracterizada pela quebra muscular e liberação dos constituintes das células no sangue, pode danificar os rins, que sobrecarregados, não conseguem filtrar os resíduos concentrados na urina, levando à insuficiência renal aguda.
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