Sem nenhum projeto aprovado na Câmara Federal desde que assumiu mandato de deputado em Brasília, em 2018, Alberto Neto (PL) encontrou uma nova preocupação parlamentar: Patrulhar o filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, que virou alvo de bolsonaristas esta semana.
Usando seu mandato pago com dinheiro público, o político apareceu nas redes sociais protocolando na Procuradoria Geral da República uma notícia-crime contra a obra. Na prática, além da foto postada por ele, a ação não tem efeito algum. O filme já foi reclassificado para maiores de 18 anos e está em quarto lugar como o mais visto da Netflix.
Com passagem e hospedagem em Brasília pagas pelo contribuinte, Alberto Neto ganhou likes dos bolsonaristas, mas deixou de lado suas obrigações, que são criar projetos e pensar em melhorias práticas na vida dos amazonenses. Sua função em Brasília não abrange fiscalizar obras cinematográficas.
“DECÊNCIA! RESPEITO! RESPEITO! Essas são palavras que desde muito cedo eu aprendi seus valores. Até hoje são fundamentais nas minhas ações.”, postou, deixando em segundo plano as obrigações para as quais foi eleito, criando assim apenas mais uma cortina de fumaça.