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Advogada diz que droga foi oferecida a ela, mas nega que família se organizava como seita

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A defesa da família Cardoso, que segundo a Polícia Civil do Amazonas formou a “Pai, Mãe, Vida”, negou a existência de uma seita. Em coletiva na manhã deste domingo (2), Lidiane Roque, advogada e amiga pessoal deles informou que Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, chegou a oferecê-la o medicamento.

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Renda de salões de beleza de Djidja Cardoso era usada em boa parte só para comprar Ketamina

“Djidja, Ademar e a Cleusiane, infelizmente, perderam o controle, se tornaram dependentes químicos, e sim, eu tomo a liberdade de dizer que ela (Cleusimar) chegou a me oferecer, quem oferecia sim era a Cleusimar, mas nunca houve coação, nunca houve obrigação, inclusive, confirmei isso com os funcionários, então na verdade, era isso que acontecia”, explicou Lidiane.

A defesa informou que a família usava o livro Cartas de Cristo sob efeito da Ketamina e delirava. No entanto, não traficava e nem induzia as pessoas a fazer o uso.

Nauzila Campos, que também faz parte da defesa, negou ainda que rituais com animais fossem feitos pela família. “Porque nós dizemos que não existia seita, nem rituais macabros? Porque todas as declarações deles e os vídeos, que infelizmente circulam na internet e esses elementos de prova que estão no inquérito são fruto de alucinações extremamente severas de uma droga que está destruindo famílias”, disse ela.

 

 

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