Nas redes sociais da pedagoga Darlen Santos de Assunção, de 38 anos, amigos se despedem dela e lamentam a precoce partida da passageira que pegou uma moto de app para ir à igreja no último domingo (3). A moto foi atingida por um carro que entrou na contramão na Max Teixeira e ela morreu na hora, no asfalto da rua da Cidade Nova, zona Norte de Manaus.
“Poxa, minha amiga triste acordar com essa triste notícia de sua partida, logo vc tão cheia de vida, que Deus console os corações de todos que lhe ama e admira vc”, escreveu um amigo. De acordo com a Fundação em Vigilância Sanitária, em 2022, a maior parte dos óbitos no trânsito do Amazonas ocorreu em acidentes de moto, que correspondem a (50,1%) das mortes.
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Os pedestres entraram em segundo lugar com 26,3% das mortes, seguidos por carros, com 12,1%. Os dias de maior ocorrência desse tipo de acidente foram sábados, domingos e segundas-feiras, sendo o domingo o dia de maior registro, com 98 óbitos, justamente o dia em que a pedagoga morreu.
“Sem acreditar ainda. Luto por uma amiga”, escreveu outra internauta nas redes de Darlen, que uma semana antes da triste morte fez sua última postagem em homenagem ao Dia dos Pais.
Segundo a diretora-presidente da FVS, Tatyana Amorim, a gestão pública precisa olhar para esses números e pensar em estratégias que possam diminuir tantas tristezas. “Ao analisar o cenário de óbitos por acidentes de transporte terrestre, os gestores públicos podem implementar medidas que abordem a realidade local de forma direcionada. Na Saúde, os acidentes resultam em lesões graves, incapacitações permanentes e até mesmo óbitos prematuros. É preciso investir em ações de prevenção a acidentes de trânsito para promover a valorização da vida e também prevenir impacto no sistema de saúde”, ressalta Tatyana.
