Uma mulher está acusando 12 homens, 11 deles policiais militares, no Guarujá, no litoral de São Paulo. Ela afirma que eles ainda ofereceram R$ 30 mil para ela calar a boca. Ela engravidou, mas abortou meses depois.
O crime teria ocorrido no dia 12 de julho de 2023. O casso corre na Delegacia da Mulher de São Paulo. A possível vítima disse que foi dopada no bairro Balneário Praia do Pernambuco.
Ela afirma que depois ter relação consensual com um dos envolvidos, apagou, e que eles fizeram fila.
“Eles fizeram uma ‘fila’ e eu conseguia ouvir algumas coisas. Diziam: ‘Vai logo! Deixa que é a minha vez”.
Ela também disse ter sido abordada, via WhatsApp, pouco antes de interromper a gravidez, por um homem que não estaria envolvido no crime, mas que agiria como um ‘intermediário’ do grupo. Ele apresentou uma proposta para ‘comprar o silêncio’ dela, oferecendo R$ 30 mil para que ela não fosse adiante com a denúncia.
Segundo o advogado Allan Kardec Campo Iglesias, o caso será levado até o fim.
“Me procuraram para ‘deixar isso pra lá’, já que a minha intenção era interromper a gravidez mesmo. Pediram para que eu desse um número, disse R$ 50 mil. Responderam que estavam todos ‘quebrados’ e diminuíram para R$ 30 mil. Acabou ficando em R$ 20 mil”.
Veja abaixo:
A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo pediu o afastamento de 11 policiais militares. Os nomes não foram revelados.