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Ex-policial que ensinou a estupr@r mulheres mortas se defende após críticas e culpa a ‘esquerda’

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O ex-policial militar Evandro Guedes, que foi criticado após vídeo onde ensinava vilipêndio de cadáver do sexo feminino, numa aula gravada para o cursinho AlfaCon, abriu uma live na noite desta segunda-feira (4) onde se defendeu das críticas. Segundo ele, o exemplo era “fictício”, mas o professor ainda minimizou o fato ao dizer que era apenas um “cadáver”.

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Diante da repercussão negativa nas redes sociais, o ex-PM negou defender o abuso de mulheres, mas defendeu que, já que está morta, é um defunto, como se por conta disso pudesse ser tratado como uma coisa sem valor. “Primeiro que, se ela está morta, ela não é mulher. É um defunto, não é uma pessoa viva. Ela não tem mais personalidade jurídica, porque ela morreu”, defendeu ele.

Guedes também chamou pessoas de esquerda que o criticaram de “burras”, já que no caso hipotético, não se trata de um crime de estupro, mas sim, de vilipêndio de cadáver, o que seria ainda mais bizarro.

Segundo o Código Penal, o crime de vilipêndio prevê pena de um a três anos de detenção, além de multa. Durante a aula, o ex-PM cita, como hipótese, a situação de um jovem virgem que passou num concurso de nível médio para atuar com necropsia e a morte de uma assistente de palco do programa “Pânico”.

“Aí você está lá e vem uma menina do Pânico da TV morta. Meu irmão, com aquele ‘rabão’. E ela infartou de tanto tomar ‘bomba’ na porta do necrotério e tu levou lá para dentro. Duas da manhã, não tem ninguém. Você bota a mão, hmm quentinha ainda. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime”, diz ele, se referindo no caso de ser pego e preso.

Na sequência, ele cita como posicionar o cadáver para realizar o ato. Guedes ainda “ensina” como usar um secador de cabelos para o momento que o corpo da mulher “esfriar” e, ainda, diz como encaixar travesseiros no corpo para ficar de “quatro” e ser mais confortável para praticar o ato com a mulher morta.

A AlfaCon anunciou, em 2020, que Evandro Guedes não estaria mais na escola, segundo o Uol. No entanto, ele aparece em vídeos recentes da instituição nas redes sociais para dar dicas de carreira e orientações de estudos a concurseiros. O professor é ainda amigo pessoal de Eduardo Bolsonaro.

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