A família da jovem Débora da Silva Alves, de 18 anos, morta no dia 3 de agosto pelo vigilante Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, pai do filho que ela esperava, encontrou uma suposta ossada que pode ser do bebê, nesta quinta-feira (2). Os restos mortais estavam em área de mata onde estava o corpo da jovem, dentro de um camburão, na Zona Leste de Manaus.
Gil afirma que arrancou bebê da barriga de Débora e jogou no rio, diz delegado
De acordo com a tia da vítima, Rita de Cássia, no Dia dos Finados a família foi até o túmulo da jovem e depois resolveu ir até o local do crime. Isso porque eles nunca acreditaram que o bebê havia sido jogado no rio, como Gil afirmava, e acreditavam que assim como Débora, Arthur também foi queimado no local.
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Débora estava com 8 meses de gestação, foi morta e teve a barriga cortada e a criança retirada. Ela foi ainda queimada dentro de um camburão, mas Gil dizia que havia colocado o bebê num saco e jogado no meio do rio.
“Nós achamos um osso maior, que parece parte da testa. Cheguei em casa, tirei foto e mandei pra advogada”, disse a tia, que retornou com a família nesta sexta-feira (3) ao local em busca de mais vestígios.
A Polícia Civil do Amazonas ainda não se manifestou sobre os restos mortais. Gil Romero foi preso pelo crime, assim como um comparsa. O Instituto Médico Legal (IML) esteve nesta manhã no local para retirar outros possíveis ossos.