O padre Egídio de Carvalho Neto, de 56 anos, está suspeita de usar a fé para dar golpe e ficar milionário. Ele é de João Pessoa, na Paraíba, e teria até desviado dinheiro que era para ajudar o hospital Padre Zé, que oferece atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade.
O padre é acusado de usar o dinheiro para comprar objetos de luxo, viajar e pagar a vida boa. O Ministério Público da Paraíba (MP-PB), realizou a Operação Indignus em 5 de outubro, cumprindo 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Capital.
O padre é suspeito de emprestar R$ 13 milhões e ainda deixar um rombo de R$ 3 milhões.
Ele e outras pessoas da igreja são acusados de lavagem de dinheiro, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.
Um dos imóveis de luxo citados é uma cobertura à beira-mar na praia do Cabo Branco, comprada por “600 mil reais entregues em mãos pela funcionária, com verbas da Ação Social Arquidiocesana e do hospital”, diz a denúncia.
O padre não quer falar sobre o caso, mas já contratou advogados.