Thais Brito da Silva, de 29 anos, procurada pelo assassinato do próprio marido, o guarda civil metropolitano Luís Alberto Arcanjo de Oliveira, confessou em entrevista exclusiva à Record TV que o matou a tiros. A mulher alegou legítima defesa e disse que ela e a família estão sendo ameaçadas.
O caso ocorreu em um sítio alugado pela família para passar o feriado de 7 de Setembro, em São Lourenço da Serra, na grande São Paulo. Thaís disse que o homem chegou “transtornado” ao local e quis manter relações sexuais com ela, mas a mesma não queria.
“A gente desceu para o quarto. Ele queria ter relação comigo, só que no momento eu não estava a fim, eu não queria. Então ele começou a partir para agressão, a me xingar”, conta.
A mulher disse que era ameaçada constantemente e agredida pelo guarda, mas que ele a amava e que nunca passou pela sua cabeça mata-lo.
“Ele estava em cima de mim e falava: ‘Eu vou te matar. De hoje você não passa. Eu vou matar você, mato nossos filhos e me mato. Porque se eu matar você não tem como eu fugir’”, continua.
Após a discussão, o homem teria levantado para pegar sua arma. “Eu peguei primeiro. Ele veio para cima. Eu só atirei, eu só apertei, gente. Eu nunca peguei em uma arma. Todo mundo sabe o quanto eu amava o meu marido. Eu não queria que tivesse acontecido essa tragédia que aconteceu”, diz.
Thais tem dois filhos e disse que vai se entregar desde que não aconteça nada com a sua família. “Eu estou sendo ameaçada. Eles querem me pegar. Eles não querem que a justiça seja feita. Eles querem fazer a justiça comigo e com a minha família”, contou a mulher aos prantos.
O homem foi socorrido ao hospital pelos pais de Thais, mas não resistiu aos ferimentos. A mulher fugiu e levou a arma do crime.