Vitor Rafael Chaves Batista, de 19 anos, preso por estupro de vulnerável contra duas crianças, uma de 4 anos e outra de 8 anos, teria introduzido o próprio pênis na boca da mais nova e ainda tentou penetrá-la em troca de um chocolate. O caso ocorreu na noite de domingo (27), logo após um almoço entre amigos na Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.
A mãe da garotinha de 4 anos, que não pode ser identificada em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), disse que o crime caiu como uma bomba que gerou muita dor e revolta. Além de saber do ocorrido pela própria filha, durante o banho, ela revelou que assim que Rafael foi preso a irmã dele, de 17 anos, revelou que aos 13 anos já havia sido apalpada pelo irmão e ninguém acreditou.
O crime neste domingo (27) teria ocorrido de forma rápida e ambas as famílias, das vítimas e do suspeito, não perceberam nada de estranho. No local havia a mãe da vítima, o namorado, um casal de amigos com a filha de 8 anos e Rafael com a mãe.
O suspeito estaria na sala tocando violão e as crianças pelo local, brincando. “Em algum momento ele achou uma brecha e a levou pro banheiro social da sala”, disse a mãe da vítima mais nova, que informou que Rafael tentou beijar a de 8 anos e levá-la para o quintal. Assim que todos foram embora e a mulher foi ao banheiro tomar banho com a criança, a revelação: “‘Mamãe, olha o que o Vitor fez na minha pepec*, tá vermelha’. Aí eu perguntei o que ele fez e ela disse que ele esfregou o pinto dele e ela começou a contar tudo”, disse a mãe.
Vitor Rafael teria ainda introduzido o próprio pênis na boca da criança e ofereceu um chocolate para que ela não contasse nada. A vítima passou por exame de corpo de delito e apesar de não ter havido penetração, o jovem teria tentado introduzir o membro em sua parte íntima.
O suspeito foi preso em flagrante por estupro de vulnerável no mesmo dia e a mãe da vítima pede justiça. De acordo com ela, Vitor quando foi preso tinha no celular fotos da própria irmã dormindo e também chegou a fazer fotos das partes das crianças que estavam no almoço. “Que a real justiça seja feita pois cadeia é pouco pra um monstro desse”, disse.
A criança está fazendo acompanhamento psicológico e profilaxia para HIV pós-violência sexual. Vitor passou por audiência de custódia e a prisão em flagrante foi convertida para preventiva. Ele já baixou para uma cadeia da cidade, mas o trauma para a criança e a mãe ficou: “De vez em quando ela toca no nome dele. Nesse minuto estava brincando falando e eu ouvi ela dizer o nome dele”.