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Caso Débora: Velório é realizado no Gilberto Mestrinho em clima de revolta e tristeza

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Após exame de arcada dentária confirmar que o corpo carbonizado encontrado em camburão era da jovem Débora da Silva Alves, que estava grávida de 8 meses e tinha apenas 18 anos, o Instituto Médico Legal (IML) liberou o corpo na noite desta sexta-feira (5). A família pôde dar o último adeus em velório na rua Gardênia, no bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus.

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Débora já havia sofrida atentado em junho, mas conseguiu escapar de Gil Romero

A cerimônia foi realizada sob forte emoção entre a comunidade, amigos e familiares da vítima. A jovem estava prestes a dar à luz ao pequeno Arthur Vinícius e tudo já estava pronto para recebê-lo. O quarto já estava com alguns objetos montados, roupinhas e muitos presentes.

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Débora também acreditava que o parto estava próximo, se sentindo pesada, com as pernas inchadas e a barriga cada vez maior. Segundo a Polícia Civil, ela saiu de casa no dia 29 de julho, para encontrar com Gil Romero Machado, o pai do bebê e suspeito do crime, e não voltou mais.

O homem, que é vigilante e tem um bar, não aceitava a gravidez da vítima e era casado. Ele é suspeito de ter asfixiado a vítima, a colocado dentro de um camburão e ateado fogo. Um mandado de prisão já foi expedido e ele é procurado.

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