O vigilante e empreendedor Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, procurado pela morte de Debora da Silva Alves, atraiu a jovem grávida para uma emboscada para ela ser morta e após o crime continuou trabalhando normalmente. A informação foi confirmada pelo delegado Ricardo Cunha, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que informou ainda que José Nilson Azevedo da Silva, o “Nego”, empregado do suspeito, ajudou no crime.
Segundo a delegada Débora Barreiros, há um mês Romero já havia tentado matar a vítima asfixiada. Ele também entregou remédios abortivos para ela, já que não aceitava a gravidez, mas o aborto não aconteceu e por isso ele armou a emboscada dizendo que ia ajuda-la financeiramente e marcou o encontro.
A participação de Nego, que foi preso, segundo depoimento dele à polícia, teria acontecido após a vítima já ter sido morta. “Nego contou que a jovem já estava morta, aparentemente asfixiada, quando chegou no carro do Romero. A partir disso ele ajudou na ocultação do cadáver”, disse a delegada.
O crime ocorreu no terreno onde Romero era vigilante e estava de plantão. Ele também tinha um bar, o Boteco do Romero, e Nego trabalhava para ele no local, por isso o ajudou na ocultação. “O corpo foi levado pro galpão, ateado fogo, colocado em tonel e não foi carbonizado totalmente porque o óleo é de difícil combustão”, informou.
Gil Romero e Nego estão com a prisão preventiva decretada. Romero, no entanto, ainda é procurado por feminicídio.
A DEHS confirmou ainda que um exame de arcada dentária confirmou que o corpo realmente é de Debora e que não há mais dúvidas sobre a identidade. A polícia também não descarta a participação de uma terceira pessoa na morte.