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Tristeza: mais de 2 mil pessoas perderam a vida no trânsito do Amazonas desde 2018

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A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas confirmou nesta segunda-feira (31), que o trânsito no Amazonas é mesmo um cemitério de tragédias. De 2018 a 2022,  2.070 pessoas perderam a vida por acidentes de transporte terrestre, o que representa 13,7% dos óbitos do Amazonas para o período notificados no Sistema de Informação de Mortalidade.

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A análise destaca variação no número de óbitos por acidentes de transporte terrestre no Amazonas, saindo de 425 em 2018 para 437 em 2022. Na capital do estado, Manaus, o ano de maior número de óbitos por esse tipo de acidente foi em 2022, com 289 óbitos. E no interior do estado, o ano de 2018 apresentou maior número de óbitos por acidentes de transporte terrestre, com 166 óbitos.

MAIS HOMENS

O boletim destaca, ainda, que, em 2022, a predominância dos óbitos por acidentes de transporte terrestre é do sexo masculino com idade entre 20 e 49 anos. Metade (50,1%) dos óbitos foram de motociclistas, seguidos de pedestres (26,3%) e ocupantes de automóvel (12,1%). Os dias de maior ocorrência desse tipo de acidente foram sábados, domingos e segundas-feiras, sendo o domingo o dia de maior registro, com 98 óbitos.

Segundo a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, o objetivo do documento é apresentar o cenário de mortes por acidentes de transportes terrestres no Amazonas, com o objetivo de subsidiar intervenções públicas a serem pautadas na realidade regional e contribuir para redução dos índices de óbitos por esse tipo de acidente e a valorização da vida no trânsito no Amazonas.

“Ao analisar o cenário de óbitos por acidentes de transporte terrestre, os gestores públicos podem implementar medidas que abordem a realidade local de forma direcionada. Na Saúde, os acidentes resultam em lesões graves, incapacitações permanentes e até mesmo óbitos prematuros. É preciso investir em ações de prevenção a acidentes de trânsito para promover a valorização da vida e também prevenir impacto no sistema de saúde”, ressalta Tatyana.

 

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