O Ibama não desistiu de recuperar a capivara Filó e devolvê-la para a natureza. O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Joel Araújo, disse nesta terça-feira (2), que o órgão age na legalidade, que não trabalha com medicamento vencido e que é referência nacional em preservação.
Apesar de ter sido devolvido para Agenor Tupinambá, a batalha pela capivara prosseguirá na Justiça. “Preparamos tudo para que a entrega fosse feita da melhor forma, conforme a decisão judicial. Agora, o Ibama vai entrar com os devidos recursos de embargo para a revisão dessa decisão, mas isso não será a curto prazo. A procuradoria federal especializada está debruçada sobre o caso”.
Joel rebateu a deputada Joana Darc, que diz ter encontrado o local com remédios vencidos. E que os servidores precisam de respeito. “Todo o nosso respeito aos servidores. Todos os nossos esforços agora estarão voltados para a manutenção da segurança dos servidores, da qualidade de vida no trabalho e também que a gente possa dar garantia que todo o servidor público, não somente do Ibama, mas do ICMBio, IPAM, Funai, todos os órgãos que trabalham a pauta ambiental precisam ter liberdade e segurança para trabalhar”, destaca Joel.
Por fim ele disse que o Ibama é sério e responsável. “Posso garantir que não existem remédios vencidos no Ibama. Nós temos contratos de fornecimento de remédios, fornecimento de alimentos, temos veterinários, contrato de tratadores. O nosso Cetas é simples sim, mas é um Cetas digno onde os animais são tratados com dignidade, onde os servidores se esforçam ao máximo, dão o máximo de si para a manutenção do espaço para cuidados adequados aos animais que chegam aqui. Nenhum animal fica aqui permanentemente. É um processo de transição. Assim que houvesse um local adequado para esse animal ser destinado,