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Pastores vão a júri popular 20 anos após estuprarem e queimarem menino vivo

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Aconteceu nesta quinta-feira (27), o terceiro dia de julgamento dos pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva, réus no caso do adolescente que foi queimado vivo e teve o corpo escondido em um terreno baldio da capital baiana em 2001.

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Além da dupla, o pastor Silvio Galiza foi acusado de envolvimento no homicídio. Ele foi preso em 2004 e está em liberdade condicional.

Lucas Terra de 14 anos, foi estuprado e queimado vivo pelos pastores da igreja onde frequentava, depois que flagrou Joel e Fernando Aparecido tendo relações sexuais dentro do templo da Igreja Universal do Reino de Deus.

Lucas saiu de casa, segundo o pai, para ir a um culto, por volta das 23h, ele ligou para o genitor e avisou que estava com o pastor Galiza, essa foi a última vez que falou com o filho.

Dias depois o corpo dele foi encontrado carbonizado em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama, em Salvador.

Os três pastores estão sendo acusados de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver

Em nota, a defesa dos pastores disse que está convicta da inocência deles e que não há provas ou indícios contra Joel Miranda e Fernando Aparecido.

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