Waldonilton de Andrade Reis, que tinha 43 anos, morreu na última quinta-feira (23), após engolir uma abelha enquanto treinava com amigos no complexo turístico da Ponta Negra, zona Oeste de Manaus, no dia 2 de março deste ano.
De acordo com a família do atleta, ele sofreu um choque anafilático e ficou 21 dias internado. No dia do ocorrido ele explicou a algumas pessoas que tentaram ajudá-lo que havia engolido o inseto; ele chegou a ficar cerca de 20 minutos com dificuldades para respirar.
Os médicos disseram que ele teve morte cerebral por ter ficado tanto tempo sem respirar fez com que o quadro de saúde dele se agravasse.
A família culpa o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), por demora no atendimento, eles dizem ainda que a base do Corpo de Bombeiros não tinha um servidor de plantão e depois de muito tempo e de várias pessoas tentá-lo ajudar um sargento do CBM apareceu e fez uma manobra de reanimação.
“Não teve um socorro, não teve um posto de saúde, não tem um hospital por perto. O máximo que tinha era uma base do Corpo de Bombeiros que não tinha médico no plantão”, contou Rosilene Reis, irmã do atleta ao G1.
Waldonilton foi levado para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Joventina Dias, na Compensa e de lá foi transferido para o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, na Zona Norte, onde ficou na UTI, onde depois de três dias não apresentou mais sinais vitais e ficou até morrer.
“Os médicos falaram para gente é que o cérebro consegue ficar até três minutos sem oxigenação. Se tivesse tido um atendimento adequado, um médico, um bombeiro, ou então um posto de saúde, alguém poderia ter ressuscitado o meu irmão. Mas como ele passou mais de três minutos, demorou para ser levado ao Joventina, ele não aguentou. Nenhuma pessoa aguentaria”, disse a irmã do atleta.