Considerado um dos nomes de representatividade do grafismo da região Norte, Raiz Campos leva a fusão do graffiti-grafismo à exposição “Trama Canoê”, que acontece no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro, no Rio de Janeiro. Até o dia 10 de fevereiro, a obra de Raiz segue exposta, compondo um conjunto histórico de outros artistas brasileiros.
A referida obra traz uma foto em homenagem ao Cacique Bina da etnia Matis, pintada com as técnicas da arte urbana em sintonia com a arte indígena em uma esteira de tupé, trabalhada pelos artesãos da Associação dos Artesãos de Novo Airão (AANA). Raiz conta que é a maior esteira indígena já pintada por ele, com mais de três metros de altura.
“A obra é um trabalho que já venho desenvolvendo com artesãos desde 2019, que traz a fusão da arte indígena e a urbana. Fiz um grafite em cima, com todo respeito, executando as técnicas do grafismo de forma transparente”. Segundo o artista, o trabalho valorizando os povos indígenas ocupa uma posição de destaque na exposição Trama Canoê.
“A arte ficou como um guardião, bem na entrada, bem valorizada. Para mim é uma honra, um sonho que estou realizando, desde 2018, pintando esteiras cada vez maiores”, disse o artista.