Um cerimonialista identificado como Baltazar Lemos, de 60 anos, simulou a própria morte para testar a sua popularidade e ver quem iria até o seu velório, que aconteceu nesta quarta-feira (18), na Capela Vaticano, em Curitiba (PR).
O ponto alto da cerimônia foi o ressurgimento do morto, que discursou para os presentes e explicou o porquê da “brincadeira”. Segundo ele, a ideia surgiu há cinco meses, como forma de comemorar o seu aniversário de 60 anos.
“Estou há cinco meses pensando nisso. Estou comemorando os meus 60 anos. Eu fiz 889 cerimônias de despedida nesses últimos dois anos e em algumas cerimônias tinha duas pessoas, em outras havia 500 pessoas. Eu queria saber quem é que viria na minha”, explicou em entrevista ao portal Banda B.
A falsa morte foi anunciada por meio das redes sociais, acompanhada de detalhes sobre o local e o horário do velório.
Os amigos, aliviados mas revoltados, disseram o que acharam da falsa morte.
“Eu tô com vontade de matar ele, de verdade. Isso não se faz. Eu gosto muito desse desgraçado, mas esse tipo de brincadeira não se faz. Eu passei mal, quase tive um infarto. Teve gente no Facebook dele que foi parar no hospital. Quando eu ver ele, a primeira coisa que vou fazer é dar um tapa na cara dele, isso se não for quebrar uma garrafa dessa de champanhe na cabeça dele “, disse Pedro.
“Baltazar foi cruel demais. Apesar de estar feliz que esteja vivo, esta não é a melhor maneira de celebrar com as pessoas que você ama e te amam. Tem muita dor realmente acontecendo como a nossa, e merecemos um mínimo de empatia de não brincar com essas coisas. Não foi divertido, foi doloroso demais. Não tenho mais nada o que comemorar”, escreveu outra amiga, em postagem no Facebook.