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Professora indígena sobrevivente desabafa contra atirador de 16 anos: ‘a educação é amor e o amor sempre vence’

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A professora de Língua Portuguesa Priscila Queiroz, de 40 anos, recebeu alta no Norte do Espírito Santo, na cidade de Aracruz, onde um atirador de 16 anos matou quatro pessoas após atacar duas escolas.

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Ainda ferida, ela disse que não vai responder com ódio o que sofreu. “A educação é amor e o amor sempre vence. Nós estamos armados de livro, nós estamos armados de conhecimento. É o conhecimento, é o amor, e a educação que vai transformar essa realidade de ódio”, disse a professora Priscila.

Priscila é professora há 17 anos dá aula Escola Estadual Ensino Fundamental e Médio (EEEFM). Ele á indígena  da aldeia Tupiniquim de Caieiras Velha, e estava com um cocar, símbolo de luta para o povo. Ela conta o que passou. “A gente estava no horário do recreio, terminando o lanche, batendo papo. O sujeito chegou atirando, sem falar nada. Eu imaginei que fosse um rojão, um microondas explodindo, não somos acostumados com essa violência. Mas quando cheguei a olhar para trás, levei dois disparos nas costas. Eu caí, mas me mantive lúcida o tempo todo. Aí eu acreditei e parecia cena de terror, uma pessoa fardada, armada, atirando em todo mundo”, relembrou Priscila.

A educadora acredita que teve muita sorte. “A bala que perfurou as minhas costas não atingiu nenhum órgão vital, graças a Deus. Vi toda a equipe médica mobilizada para receber as vítimas, pessoas que não estavam de plantão indo trabalhar. O sentimento é de muita gratidão. Queria que as três professoras que não puderam resistir a esse filme de terror também recebessem a alta que eu recebi hoje”, disse.

 

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