Morreu, na quarta-feira (3), aos 66 anos, o bispo Dom Sérgio Castriani. A informação foi confirmada pela Arquidiocese de Manaus.
Manaus – AM| Dom Sérgio teve um infecção urinária elevada, e foi internado em estado grave no dia 27 de fevereiro, após sofrer um infarto. No domingo (28), houve a necessidade de realizar hemodiálise, mas o quadro de saúde dele era estável, apesar de grave.
De acordo com um funcionário da Samel, que preferiu não se identificar, o arcebispo chegou a dar entrada na unidade com um quadro de pneumonia, que é uma das consequências da Covid-19. O funcionário acredita que Dom Sérgio pode ter ficado com sequelas da doença e, com isso, acabou vindo à óbito.
As informações a respeito do funeral de Dom Sérgio devem ser divulgadas posteriormente, segundo a arquidiocese.
Castriani nasceu em Regente Feijó (SP), em 31 de maio de 1954. Como seminarista, estudou no Seminário Menor da Congregação do Espírito Santo, em Emilianópolis, e no Instituto Hellen Keller, em Adamantina. Em 1971, iniciou o curso de Filosofia no Instituto Poullart de Places (Faculdade Nossa Senhora Medianeira), em São Paulo, obtendo a licenciatura. Em 1974, fez o noviciado em Salete.
De 1975 a 1978, cursou Teologia no mesmo Instituto Poullart de Places (Instituto Pio XI), onde concluiu o bacharelado. No dia 2 de fevereiro de 1975, emitiu os primeiros votos; no dia 2 de fevereiro de 1978, os perpétuos. Recebeu a ordenação presbiteral em 9 de dezembro de 1978, em São Paulo.
Em 2015, participou do Sínodo dos Bispos sobre a Família, convidado pelo Papa Francisco. Neste mesmo ano, Castriani foi diagnosticado com mal de Parkinson. Apesar disso, o religioso continuou a exercer o múnus episcopal por mais quatro anos. Em maio de 2019, no entanto, o agravamento de sua condição levou-o a deixar seu cargo à disposição da Santa Sé.
Em novembro, o Papa, enfim, acolheu seu pedido de renúncia e nomeou para substituí-lo Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM, então bispo-auxiliar da Arquidiocese de Brasília. Castriani permaneceu no governo da arquidiocese interinamente, como administrador apostólico, até a posse de Steiner, em janeiro de 2020.