O crime repercutiu nas redes sociais brasileiras neste final de semana. Após prender a própria esposa, também policial, Rhaillayne Oliveira de Mello, pela morte a irma, Rhayna Melo, durante uma briga num posto de gasolina em São Gonçalo, Rio de Janeiro, no último sábado (2), o soldado Leonardo de Paiva Barbosa relatou na delegacia de Niterói que a companheira estava nos últimos dias “sem paciência e nervosa”.
Em depoimento, ele contou que na madrugada do crime, Rhaillayne havia saído de casa parta uma festa de família e que por volta das 3h, chegou na residência, entrou no quarto e pegou algo que ele não soube informar e saiu novamente. Ele por sua vez, voltou a dormir. Mas que depois de uma tempo recebeu uma ligação da sogra, dizendo que a PM, estava muito nervosa e havia brigado com outra irmã.
De acordo com o site Extra, ele se levantou que foi procurar a arma que estava acautelada para à PM e não encontrou. Decidiu procurar a esposa pelos bares proximo de casa. O policial foi informado por Rhayna que a irmã estava num bar. Lá, o soldado encontrou a esposa bebendo sozinha, mas aparentemente calma. Rhaillayne, alegou Leonardo, não quis voltar para casa. O PM disse ter notado que a policial estava armada.
Leonardo afirmou à polícia que saiu do bar e foi para a casa da sogra, onde ficou por cerca de uma hora. Voltou para casa às 6h. Faltavam cerca de duas horas para que Rhaillayne atirasse na irmã.
Apenas às 7h55 o policial recebeu uma nova ligação, segundo contou na DH de Niterói. Era Rhayna pedindo ajuda, dizendo que Rhaillayne estava transtornada e alcoolizada no meio da rua. Leonardo disse ter ido ao local onde as duas estavam, um posto de gasolina na Rua Francisco Portela, no bairro Camarão. Chegou ao local por volta das 8h10 e relatou ter encontrado a esposa “com claros sinais de embriaguez, e continuava a fazer uso de bebida alcoólica”.
Quando chegou ao local, Rhayna e Rhaillayne começaram uma discussão, que virou rapidamente um confronto físico. Ele tentou, com a ajuda de outras pessoas, separar a briga. Mas não conseguiram. A PM atirou e matou a irmã.
Leonardo não se viu com outra opção e prendeu a esposa. Levando-a até à 73ª DP (Neves). Segundo ele, o casal passava por problemas financeiro. O que rendia várias brigas ao casal.