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Indigenista desaparecido ajudou em ação que destruiu 60 balsas ilegais no AM

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O indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira, de 41 anos, desaparecido junto com um jornalista britânico, desde o último domingo, no Vale do Javari, no Amazonas, por conta do seu trabalho de preservação, ajudou a elaborar um plano conjunto com a Polícia Federal em 2019 para destruir 60 balsas ilegais de garimpeiros no local onde sumiu. A informação foi divulgada pela Veja nesta quarta-feira (8).

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Segundo a publicação, Bruno se tornou uma dos homens mais odiado pelos garimpeiros que extraem ouro dos rios da Amazônia.

Entre 2014 e 2020, Bruno fez mais de cinquenta viagens pela Funai, sendo doze delas para o município de Atalaia do Norte.

Um mês depois da operação, em 4 de outubro de 2019, Bruno foi  exonerado da função de coordenador-geral de índios isolados.

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