Em menos de um mês, o nome da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) esteve nas manchetes dos principais portais do Estado por ter pessoas que integram o quadro, seja de funcionários ou de estudantes, envolvidos em crimes na cidade e até internacionais.
No dia 22 de fevereiro o professor de anatomia, Helder Bindá Pimenta, foi preso pela Polícia Federal (PF) por estar envolvido em tráfico internacional de órgãos humanos. Segundo as investigações, o professor teria enviado uma mão e três placentas humanas para Singapura, na Ásia.
O destino dos órgãos foi um designer indonésio famoso por criar e vender acessórios e peças de roupas utilizando materiais de natureza humana. Após a prisão do professor, a UEA informou que Helder foi afastado das atividades na universidade por 30 dias.
E nessa quarta-feira (9), o nome da instituição voltou a ser destaque com a denúncia de que o estudante de Medicina Lailson Melqueira Navarro, de 26 anos, teria furtado R$ 27 mil de uma colega da faculdade. O homem agia quando emprestava o aparelho celular da vítima. Ele descobriu as senhas dos bancos e fazia transferências via PIX desde janeiro deste ano. O mesmo estudante também já tinha furtado o notebook de uma professora na instituição em 2018.
Mas não é de hoje que a UEA está envolvido em escândalos. Em novembro de 2021, a instituição foi alvo de uma investigação do Ministério Público Estadual (MPAM) por supostamente matricular alunos que não eram considerados deficientes nas vagas destinadas e este público PcD. Na época, a UEA disse que a denúncia era sem fundamento e que todos procedimentos institucionais seguiam a legislação em vigor.