Nesta segunda-feira (21), os vereadores da Câmara Municipal de Parintins (CMP), rejeitaram a justificativa apresentada pela vereadora do PSD, Brena Dianná sobre a ausência na abertura dos trabalhos da Casa Legislativa no último dia (15). Segundo a parlamentar, ela estava em lua de mel e afirmou está respaldada pelo regimento interno da CMP e justificou a ausência.
Mesmo assim, sua justificativa não foi aprovada e ela recebeu 8 votos contrários a licença-matrimônio e apenas 4 a favor. Assim, rejeitada por ‘inobservância ao regimento interno’ da Câmara de Parintins e computado como falta.
Devido a repercussão do caso na mídia, somente nesta segunda-feira (21/2), a vereadora Brena Dianná apresentou o pedido de licença matrimonial.
Para o presidente da Câmara de Parintins, Mateus Assayag (PL), se a vereadora queria o benefício, precisava apresentar no momento oportuno e não apenas no retorno dos trabalhos da casa.
“O nosso regimento fala que a falta consignada, que faz menção à falta de qualquer vereador, só poderá ser justificada se alegado motivo relevante, devidamente assinado, comprovado e referendado pelo plenário em tempo hábil. Na sessão de ontem (21) a vereadora solicitou a licença matrimônio através de requerimento ao Plenário, que também não foi aceito pelo motivo do requerimento ter solicitado a licença matrimônio intempestivamente para ser usufruída com data retroativa (a contar de 15), o que é vedado pelo Regimento Interno”.
Nas redes sociais, Brena Dianná disse que sua voz cerceada na defesa da justificativa e e que a negativa dos demais pares foi baseada em “achismo”.
“Mesmo embasando a minha ausência no regimento interno, a maioria dos demais vereadores teve outra interpretação e muitas vezes baseada em achismo, votaram contra a minha licença-matrimônio. Foram 08 votos contra e 04 a favor da licença”, escreveu a parlamentar.