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Globo faz Pix de R$ 318 mil para conta errada e entra na Justiça para reaver o valor

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A emissora depositou por engano R$ 318 mil na conta de uma pessoa que não era a quem se destinava o dinheiro e este, gastou todo o dinheiro na compra de um imóvel.

A Globo entrou na Justiça para tentar recuperar 318.600,40 reais, um valor que equivale a cerca de 0,22% do lucro empresa no 3º trimestre de 2021 (142 milhões de reais). O motivo de recorrer à Justiça seria uma desatenção que levou a um “Pix” errado. O jurídico da emissora alega ter feito o depósito por engano para a conta de um homem, identificado como Marcos Antônio Rodrigues dos Santos.

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Ao ver todo o valor em sua conta, ele imaginou que havia recebido alguma promoção, achou que era seu por direito e ficou com a cifra. Logo após a virada do ano, então, Marcos deu entrada em sua casa própria.

Porém, ao notar o equívoco, a empresa pediu o dinheiro de volta, mas não foi atendida porque o rapaz, que agora alega que não tem como devolver o dinheiro. 

Nos altos do processo que corre na 3ª Vara Cível do Rio de Janeiro, a Globo detalha a situação. Ela alega que havia celebrado um acordo trabalhista e, por causa da decisão judicial, fez um depósito mediante a sentença. Porém, a emissora informa que houve um “‘lapso” e o dinheiro foi depositado de forma errada na conta do homem que, agora, a Globo processa.

De acordo com a petição, a emissora disse que entrou em contato com o rapaz e o informou do depósito equivocado, solicitando o dinheiro. O mesmo, segundo diz a Globo no processo, teria informado sobre a impossibilidade de devolver o montante, visto que ao ver o dinheiro em sua conta, adquiriu um imóvel. Nos autos do processo não fica claro se o homem é um ex-funcionário da emissora que estava envolvido no processo ou se, antes do “erro no Pix” não tinha nenhum relacionamento com a empresa.

No momento, o processo está parado porque o juiz da causa, Luís Felipe Negrão, alega que há “equívoco de ordem processual” que impedem o andamento. Segundo o magistrado, o valor atribuído pelo jurídico da emissora à causa (1.000 reais) é incompatível com o pedido de tutela final, de 318 mil reais feito em depósitos errados.  Além disso, o juiz pediu esclarecimentos na petição, sobre o fato da empresa ter os dados bancários e o contato do homem que está processando.

A Globo não se pronunciou sobre o caso.

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