Anderson Lourenço, 23, foi encontrado morto no mar de Praia Grande, no litoral de São Paulo, depois de ter ficado mais de 30 horas desaparecido. O jogador de futebol de Osasco viajava com a família, em Mongaguá, quando desapareceu na madrugada de sexta-feira (24). A família suspeita que ele tenha caminhado por cerca de 10 km até entrar no mar e se afogar.
A esposa do jogador, Larissa Oliveira, 22, disse que o marido estava em Mongaguá com o irmão, quando decidiu passear pela praia. “Por volta das 2h da manhã, ele deixou as roupas dele, chave, documento, e falou para o meu cunhado que iria dar uma volta. Depois de uns cinco minutos, meu cunhado sentiu falta dele, porque ele não é de sumir assim”, relembra.
Apreensiva, a família decidiu iniciar as buscas. Larissa conta que eles acionaram os bombeiros e a polícia, e que após 36 horas ‘no desespero’, um pescador encontrou o corpo de Anderson boiando no mar de Praia Grande, no Balneário Flórida. O corpo dele foi retirado pelo Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar) e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade.
A viúva diz que apesar da causa da morte ainda não ter sido definida pelo IML, a família não acredita que Anderson tenha se afogado logo quando sumiu. “Como ele era jogador e tinha uma saúde boa, ele deve ter andado alguns quilômetros, cansado, ido jogar uma água no corpo, e a água deve ter levado ele”, imagina.
Larissa conta que a situação para ela e os familiares está difícil. “Para mim a ficha não caiu totalmente”, diz. Ela e Anderson têm um filho que completou 11 meses no último sábado (25). A mãe relembra que o jogador marcou a vida do filho nesses meses em que conviveram. “Meu filho jamais vai esquecer do pai”, finaliza.