O advogado que representa os pais do sargento do exército, Lucas Silva Guimarães, que tinha 29 anos quando foi executado dentro da cafeteria dele, na zona Sul de Manaus, confirmou que ao todo, nove pessoas dividiram a recompensa de R$ 40 mil que havia sido oferecida pelos pais do militar a quem desse informações sobre o paradeiro do atirador que tirou a vida dele.
Segundo o advogado, Iuri Albuquerque, os valores foram pagos a alguns dos informantes nesta semana, porém, alguns deles ainda devem receber o prêmio nos próximos dias. A identidade dos informantes não foi divulgada por questões de segurança e para garantir a integridade física de cada um deles.
No último dia 22 de novembro, a Polícia Civil conseguiu chegar ao atirador. O homem, identificado como Silas Ferreira da Silva, de 26 anos, foi preso na casa do pai dele, no bairro Colônia Antônio Aleixo, na zona Leste da cidade.
Na ocasião da prisão, o delegado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ricardo Cunha, informou que o suspeito confessou o crime e disse ainda em depoimento que recebeu a quantia de R$ 65 mil pelo serviço. O dinheiro, segundo ele, teria sido gasto na compra de uma motocicleta e em festas.
O crime
O sargento Lucas Ramon, que era genro do proprietário do hospital Santa Júlia, foi assassinado no dia 1º de setembro, dentro da cafeteria dele, que ficava ao lado do hospital, no bairro Praça 14 de Janeiro.
No dia do crime o atirador chegou ao local se fazendo passar por cliente e ao confirmar a identidade de Lucas, efetuou vários disparos contra o sargento, que morreu na hora.
As investigações seguem em andamento para que a polícia chegue aos outros envolvidos.