O empresário Luciano Hang está nesta quarta-feira (29) prestando depoimento na Comissão parlamentar de Inquérito (CPI). Ele é apontado por participar do “gabinete paralelo”, que é um grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro, que promove o tratamento precoce com uso de medicamentos sem comprovação científica.
Durante o seu discurso inicial, Hang falou que enviou ao Amazonas cilindros de oxigênio para ajudar no tratamento de pacientes com Covid-19. “Eu mandei para 200 cilindros para Manaus, no valor de R$1 milhão”, disse o empresário.
Ele também se defendeu das acusações de ser negacionista da doença. “Eu não sou negacionista, nunca neguei ou duvidei da doença. Respiradores, máscaras, camas, utensílios, reforma de UTIs. Destinamos mais de R$5 milhões para a área da saúde”, afirmou Hang ao início da sessão desta quarta-feira.
Hang também negou que tenha omitido que sua mãe, que morreu por complicações da Covid-19, tenha recebido remédios comprovadamente ineficazes, quando foi questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL). Ele disse que, na verdade, apenas lamentou o fato de ela não ter recebido o tratamento preventivo, não tendo negado o tratamento precoce.