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Vídeo: Médico e dono do Santa Júlia diz que protocolo do hospital não foi acionado por equipe

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Os responsáveis pelo Hospital Santa Júlia compareceram, nesta quarta-feira (17), ao 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP) para depor sobre a morte do menino Benício Xavier, de 6 anos. A criança faleceu após receber doses elevadas de adrenalina. O proprietário e fundador, o médico Edson Sarkis, além dos filhos Édson Sarkis Júnior e Júlia Sarkis, integrantes da administração do Santa Júlia também foram ouvidos.

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A Polícia Civil também analisa a responsabilidade institucional do estabelecimento, incluindo a avaliação da estrutura física, da organização interna, da eficácia dos protocolos de segurança e de possíveis falhas sistêmicas no processo de prescrição e administração de medicamentos.

Edson Sarkis, no entanto, falou à imprensa e defendeu o padrão de qualidade da unidade. Ele citou certificações de excelência da Organização Nacional de Acreditação (ONA), afirmando que os níveis de acreditação seguem padrões internacionais de segurança do paciente e gestão.

“O hospital tem protocolo, tem protocolo de segurança, tem dupla checagem. No pronto-socorro, havia uma enfermeira responsável pelo protocolo de segurança que não foi acionada, além de outras duas enfermeiras e uma farmacêutica na central”, disse Sarkis, destacando que os mecanismos de prevenção estavam disponíveis.

O empresário afirmou que sua maior preocupação é com a dor da família. “Eu me preocupo mais com a família do Benício do que com toda essa situação. Tenho minha consciência tranquila sobre o que o hospital fez para a medicina no Amazonas”, declarou.

Sarkis também disse compartilhar do sofrimento dos pais. “Se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo diferente. O hospital está disposto a reparar o que for necessário”, ressaltando que o Santa Júlia passa por fiscalizações, está colaborando com as investigações e está com as portas abertas.

O inquérito prossegue em fase de instrução, com novas perícias previstas para confrontar os depoimentos colhidos com os registros do sistema hospitalar.

Benício Xavier morreu na madrugada do dia 23 de novembro após receber adrenalina por via intravenosa em dosagem excessiva prescrita pela médica Juliana Brasil Santos e injetada pela técnica de enfermagem Raiza Bentes Praia, que são investigadas, e estão com os registros profissionais suspensos por 1 ano após decisão da justiça que negou prisão. A família sustenta que o óbito foi consequência de uma sequência de erros médicos.

 

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