Os advogados presos nesta quinta-feira (6), suspeitos de ligação com traficantes do Comando Vermelho, pode ter sido alvo de “violações de prerrogativas”. Quem disse isso é a OAB-AM.
Janai de Souza Almeida (OAB 13996/AM), Ramyde Washington Abel Caldeira Doce Cardozo (OAB 12029/AM), Gerdeson Zuriel de Oliveira Menezes (OAB 11164/AM) e Alisom Joffer Tavares Canto de Amorim (OAB 16260/AM), são acompanhados pela Ordem.
Em nota, a entidade disse que vai comunicar as violações à Justiça. A SSP afirma que os advogados trabalham intermediando a comunicação entre os chefes do CV e seus comandados. Cita, inclusive, Alan do Índio, chefão do CV do Amazonas que mora no RJ, como um dos clientes.
A “Operação Roque”, deflagrada na manhã desta quinta-feira, prendeu os quatro e apreendeu material ligado aos suspeitos. As investigações continuam.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM), emitiu uma nota a respeito, dizendo que “membros da Comissão de Defesa das Prerrogativas Profissionais acompanham o cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão em desfavor de advogados”.
E reforçou que “as violações às prerrogativas verificadas durante a operação estão sendo devidamente apuradas e as providências cabíveis serão adotadas, inclusive com a comunicação à autoridade judicial que expediu os mandados”.
A OAB-AM diz que “permanece vigilante e presta toda a assistência necessária aos advogados e advogadas, reafirmando seu compromisso intransigente com a defesa das prerrogativas da advocacia e com o Estado Democrático de Direito”.


