Nem a presença dos 2.500 policiais na operação que acabou em 117 mortes no Rio de Janeiro acabou com a saga de Doca do CV, vulgo Urso, que é acusado de 100 assassinatos e de liderar a facção desde o início dos anos 200o. Ele continua solto, e quase 20 anos após ser preso pela única vez, em 2007, é um desafio para a SSP.
Amigo de Marcinho VP e Oruam, Doca se esconde como poucos. É violento, manda imperar a lei do silêncio, e mata quem atravessa o caminho dele.
A polícia do Rio de Janeiro procura, mas desde os anos 90, quando chegou no Rio de Janeiro vindo da Paraíba, Doca desafia policiais. Nem o prêmio de R$ 100 mil pela cabeça dele deu resultado.
Pelo menos 70 bandidos do CV fizeram a escola dele durante a operação. “Por um triz nós não prendemos o Doca. Demos um baque grande na facção. A hora dele vai chegar, assim como chegou de vários outros. Enquanto isso, vamos desestruturando a facção criminosa, com lavagem de dinheiro, apreensão de armas, prisões e investigações. Esse é o trabalho técnico”, disse o secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi.
															
															

