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‘Bruxo do Forró’ pode ter sido executado a mando de facção criminosa por ‘falar demais’

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Após a confirmação da morte do cantor de forró Romário de Jesus, mais conhecido como “Bruxo do Forró”, a Polícia Civil já iniciou os trabalhos investigativos acerca do crime, que ocorreu na madrugada desta quinta-feira (9), no bairro Redenção, zona Oeste de Manaus.

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Informações preliminares dão conta de que o cantor chegou a ser perseguido por um veículo prata, antes de ser executado com pelo menos oito tiros de fuzil, que atingiram o tórax, braço, cabeça e pernas. Um amigo dele que estava dentro do veículo também foi atingido com um tiro de raspão e passa bem.

Para a polícia, existe mais de uma linha de investigação, porém, a suspeita de ele ter sido vítima de latrocínio já foi descartada. Nas redes sociais, muitas pessoas começaram a compartilhar informações de que ele estaria sendo ameaçado por uma facção criminosa que atua aqui na cidade.

Em abril deste ano, o próprio Romário chegou a fazer uma postagem em seu Facebook na qual fala sobre “um grupo que estaria colocando a banda Forró di Respeito contra uma facção”. Na publicação ele fala que “Somos artistas, não bandidos” e que não aceitaria ser censurado por ninguém, dentre outras coisas.

Após a morte dele, internautas passaram a comentar que Bruxo havia ‘falado demais’ e que tinha mexido com as pessoas erradas.

“Bruxo” havia acabado de sair de uma casa de show, no bairro tarumã, onde além de tocar com a banda, também comemorou o seu aniversário de 27 anos.

O corpo dele foi removido do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto por volta de 12h30, pelo Instituo Médico Legal (IML).

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