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TJAM investiga oficial de justiça que agrediu e p3rfurou tímpano de menino de 8 anos em Manaus

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O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) determinou à Corregedoria-Geral da instituição a abertura de apuração contra o oficial de Justiça Fábio Litaiff, de 49 anos, filmado agredindo uma criança de 8 anos dentro de um condomínio residencial na avenida Constantino Nery, bairro Chapada, Zona Centro-Sul de Manaus. O caso, ocorrido no dia 4 de setembro.

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Vídeo: Menino de 8 anos tem tímpano p3rfurad0 por servidor do TJAM em Manaus – Estado do Amazonas

Em nota, o TJAM afirmou que soube do caso pela imprensa, nesta segunda-feira (15), e que “serão adotadas todas as medidas administrativas e legais cabíveis, em conformidade com as normas que regem o serviço público e a atuação do Poder Judiciário”. O posicionamento oficial destaca o comprometimento da Corte em apurar integralmente as condutas de seu servidor, que é um oficial de justiça.

O Boletim de Ocorrência registrado no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) relata que Litaiff desferiu tapas no menino, resultando em lesão corporal dolosa. No dia seguinte à agressão, a criança foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). Dias depois, houve o agravamento das dores e o aparecimento de secreção na orelha, confirmando a perfuração do tímpano após exames.

Imagens mostram agressão e intimidação

Gravações das câmeras de segurança do condomínio mostram o momento em que o oficial de justiça filma a criança, que demonstra desconforto e tenta retirar o aparelho das mãos do homem. Em seguida, Litaiff aplica um tapa que derruba o menino e, após a criança levantar, desfere outro golpe.

O pai da vítima, que teve acesso às filmagens, afirmou que as cenas confirmam não apenas a agressão física, mas também a intimidação: “Meu filho tenta se defender, e ele continua batendo. É um adulto se portando de forma covarde”.

O oficial de justiça Fábio Litaiff ainda não se manifestou oficialmente. Para se defender no dia do ocorrido, ele teria dito aos responsáveis da criança que apenas teria “se defendido”.

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