A prisão de três empresários do Amazonas comandada pela Polícia Federal na noite desta terça-feira (20), no aeroporto de Brasília, acaba de respingar no prefeito David Almeida (Avante). Um dos detidos tem contrato de R$ 3,5 milhões com a Semed e, de acordo com a PF, o valor de R$ 1,2 milhão pego com ele é oriundo dos cofres públicos, num suposto esquema de lavagem de dinheiro.
O contrato em questão é o que determina venda de alimentos para a Secretaria Municipal de Educação (Semed), num valor total de R$ 3.500.441,10. O documento está no Portal da própria prefeitura de Manaus e foi filmado com a Comercial CJ, de propriedade do empresário Cesar de Jesus Glória de Albuquerque.
O empresário vendeu para a gestão David Almeida leite condensado, biscoitos, macarrão entre outros alimentos. O acordo foi firmado em 12 de agosto de 2024 e vale por 1 ano.
“Não se descarta a hipótese de que os conduzidos procederiam algum tipo de pagamento de vantagem indevida em favor de agentes públicos no Distrito Federal”, afirma a PF.
De acordo com a PF, o esquema pode envolver “laranjas”.