A Anvisa se reuniu, nesta quarta-feira (18), para decidir se autoriza o uso emergencial do imunizante em crianças e adolescentes. O Instituto Butantan, parceiro da Sinovac na produção do imunizante, solicitou a inclusão do público na faixa de 3 a 17 anos de idade na bula da vacina.
A diretora Meiruze Sousa Freitas, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), votou, no início da noite de hoje, contra uso emergencial da vacina Coronavac para a população entre 3 e 17 anos. Ela foi acompanhada pelos diretores Romison Rodrigues Mota, Alex Machado Campos e Cristiane Rose Jourdan e pelo presidente, Antonio Barra Torres, formando unanimidade na votação.
Meiruze alegou que os dados clínicos de segurança do imunizante contra a Covid-19 sobre a população pediátrica foram considerados insuficientes por área técnica do órgão.
Alex Machado, que também seguiu a relatora, ressaltou ser preciso se posicionar institucionalmente e reforçou a importância da Coronavac no processo de vacinação contra o novo coronavírus no país.
O primeiro parecer de um dos órgãos técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considerou que não há dados suficientes para aprovar o uso da vacina chinesa Coronavac para a população entre 3 e 17 anos.
O servidor Gustavo Mendes Lima Santos, da Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED), apontou incertezas sobre a proteção da vacina para a população pediátrica.
Segundo ele, a eficácia da vacina para a proteção contra a Covid-19 na população pediátrica, e a duração dessa proteção, são desconhecidos.