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Urucum: região Sul do Brasil reivindica e ganha patente de fruta típica da Amazônia

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Uma notícia publicada pela imprensa do Paraná esta semana pegou os amazonenses de surpresa. As cidades do Paraná,  Paranacity e Cruzeiro do Sul,  conquistaram do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a licença  Indicação Geográfica (IG), para o Urucum, fruto da Amazônia que agora é patentiado pelo Sul do Brasil.

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Juntas, as duas cidades somam uma produção de 805 toneladas. Em 2023, o Valor Bruto de Produção (VBP) era de R$ 12,1 milhões. O fruto usado por indígenas em rituais de pintura de pele na Amazônia já ganhou a Europa e cada vez perdeu a identidade  amazônida.

O  secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, chamou a proeza de avanço  “A IG fortalece o território, abre portas para novos mercados e eleva a competitividade do nosso produto no Brasil e no mundo. O urucum de Paranacity e Cruzeiro do Sul passa a ser ainda mais valorizado por sua origem e pelas qualidades únicas que só o nosso ambiente e modo de produção proporcionam”, destacou.

O  IG foi batalhado por dois anos pelo Paraná, com apoio da  Associação dos Produtores de Urucum de Paranacity e Região (Aprucity), da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento (Seab), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), do Sebrae/PR e das prefeituras locais.

Hoje a fruta entra na produção de corantes na indústria alimentícia  em queijos, massas, salgadinhos e recheios.

 

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