As prisões preventivas de Bruno da Silva Gomes e Robson Silva Nava Junior, que ainda está foragido, foram decretadas pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) em decisão no dia 7 de março. Eles são apontados como os autores do homicídio de Mohammad Manasrah, de 20 anos, praticado no dia 8 de fevereiro, em frente a uma casa noturna no conjunto Vieiralves, bairro Nossa Senhora das Graças, na Zona Centro-Sul de Manaus.
O juiz Fábio César de Souza, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, atendeu pedido da Polícia Civil. De acordo com as investigações, tanto Bruno quanto Robson mentiram em depoimentos e deram falsas provas para tentarem se livrar. A prisão preventiva dos réus foi decretada para garantir a ordem pública e o andamento regular da ação penal.
Conforme denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM), aceita pelo TJAM, Bruno atacou a vítima com um gargalo de garrafa. Já Robson o auxiliou e desferiu socos. O rapaz, que nasceu em Manaus, mas se mudou pequeno para a Jordânia, não conseguiu se defender e morreu no local.
Após o ataque, ambos fugiram do local. “Importante ressaltar que os crimes foram praticados por motivo fútil, consistente na briga momentos antes entre os acusados e as vítimas e seus amigos, o que ocasionou a retirada dos mesmos do local”, afirmou o promotor Marcelo Bitarães.
Bruno foi preso temporariamente no dia 13 de fevereiro. Robson, que seria gerente da Casa do Eletricista, continua foragido.