Publicidade

MP apura se advogada presa com drogas e depois liberada em Manaus foi alvo de ‘flagrante virtual’

Facebook
Twitter
WhatsApp

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) está apurando a prisão da Suiane Vitória Doce da Silva, de 27 anos, e do marido dela, Janderson de Medeiros da Silva, de 32. De acordo com o MP, o processo que acabou em prisão e depois libertação na Justiça está cheio de falhas.

ADVERTISEMENT

O casal foi pego com drogas no último dia 21, na Torquato Tapajós, porém alega inocência. Na Justiça,  ela foi liberada após suposta prisão por conta de um “flagrante virtual” ou “flagrante de WhatsApp”.

De acordo’ com o promotor de Justiça Armando Gurgel, titular da Proceasp, é comum em Manaus esse procedimento. O MP afirma que  lavratura  por meio de videoconferência, com o delegado remoto, pode levar a erros.

“Essa prática, segundo a promotoria, contraria as diretrizes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que defendem a presença física das autoridades como forma de assegurar a qualidade na apuração dos fatos e a proteção dos direitos fundamentais envolvidos”, diz o MP.

Na audiência de custódia, o juiz plantonista apontou uma “clara discrepância de tratamento” entre os dois detidos, sem justificativa aparente para tal decisão.

A advogada alega inocência. A SSP ainda não rebateu o MP.

 

Leia Também

plugins premium WordPress
Verified by MonsterInsights