“Ele não queria ir, não estava a fim, mas insistiram, diziam que ele era o mais novo da Força Tática e não tinha a opção de não ir. Eu também não queria que ele fosse, falava ‘você não consegue desistir?’ Não sei falar porque eu não queria que ele fosse e ele também não me falou porque não queria ir”. Essas são as palavras de Sarah Paschoarelli , esposa do cabo da PM Alan Roberto de Freiras Silva, de 35 anos, morto neste fim de semana, 33 dias após se engasgar com frango durante treinamento.
O oficial da Força Tática morreu no Hospital de Clínicas de Ribeirão Preto, em São Paulo. A morte gerou uma investigação que começou no dia do engasgo, 21 de setembro.
A família diz que ele não queria ir ao treinamento, e que a pressa em comer, por pressão dos chefes, pode ter sido a causa do acidente que acabou em morte.
O pai dele, Alan, Wellington Aires Silva, pede providência e investigações. “Colocaram no boletim de ocorrência que ele tinha uma doença que não tinha. Eu não sei quem fez esse B.O, mas é um covarde. Meu filho não é um número, meu filho amava a profissão. Eu estou muito chateado com isso, muito magoado e vou responsabilizar”.