No último sábado (14), o rio Madeira, um dos principais afluentes do Amazonas, atingiu o menor nível registrado desde 1967, com apenas 41 centímetros na estação de Porto Velho, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB). Esse recorde histórico é consequência de uma seca prolongada que afeta a região desde junho.
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A situação já prejudica o abastecimento de água, a geração de energia nas usinas de Jirau e Santo Antônio, além do transporte fluvial.
O engenheiro-hidrólogo Guilherme Jordão Cardoso, do SGB, alerta que a situação pode se agravar. “Ainda teremos pelo menos mais 30 dias de seca e, se as chuvas atrasarem, esse período pode ser ainda mais longo”, afirmou.