A Justiça do Amazonas suspendeu, na última quinta-feira (29), o segredo de justiça do processo que investiga a morte da ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, e a relação dela e dos familiares que foram presos pelo tráfico de Cetamina, que causou a morte da empresária. Com isso, novos detalhes foram informados. As informações são da Onda Digital.
No processo de mais de 2 mil páginas a polícia ouviu Luziene Queiroz, empregada doméstica da família desde 2022. Segundo ela, Djidja quando já estava bem debilitada em decorrência do abuso da substância pedia para que a mãe parasse de torturá-la.
“Cleusimar tinha um comportamento que por vezes machucava Djidja, como por exemplo, assanhar os cabelos, beliscar, torcer o braço”, disse a empregada doméstica, que afirmou ter visto Djidja já bem fraca e pedindo para a mãe parar, pois ela já nem tinha mais forças para se defender em decorrência da droga.
Ainda segundo ela, Cleusimar tomava a menor dose entre todos: 10 ml, enquanto Djidja e Ademar ficavam com 20 ml, o que explica os vídeos feitos pela mulher que mostravam ela muito menos entorpecida do que os filhos.
O depoimento ressalta ainda que a empregada conversou com a ex-sinhazinha para ajudá-la, quando ela já estava bem debilitada e próximo de sua morte, mas que Verônica Seixas, a gerente do salão da família, fez com que Djidja desistisse de sair de casa.
As reuniões da seita “Pai, Mãe, Vida” aconteciam ainda segundo a mulher entre a família, funcionários, e que ela chegou a ver, no total, 10 pessoas usando Cetamina e compartilhando a mesma seringa. Numa dessas ocasiões, Luziene chegou a se furar sem querer enquanto fazia a limpeza da casa.