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‘Não houve legítima defesa’, diz polícia sobre mulher que matou o marido em Manicoré

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A Polícia Civil da 72ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manicoré (a 332 quilômetros de Manaus) informou que Ellen Cunha, mulher de 33 anos presa pelo assassinato do marido, de 37 anos, tinha pedido uma medida protetiva de urgência contra ele, mas durante o crime não houve legítima defesa.

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Ela foi presa em flagrante nesta sexta-feira (2) e o homem levou 12 facadas no pescoço e corpo, no bairro do Rosário, naquele município.

De acordo com o delegado Marcus Vieira, da 72ª DIP, as diligências foram iniciadas após a equipe policial receber denúncias de testemunhas que presenciaram o crime. No momento do delito, o casal estava em casa, ingerindo bebidas alcoólicas e entorpecentes, quando o homem tentou sair do local, mas foi impedido pela mulher, que desferiu as facadas em seu corpo.

“Fomos até o local juntamente com a PMAM e efetuamos a prisão da autora. Em depoimento, ela alegou legítima defesa após supostamente o homem estar agredindo a filha”, relatou o delegado.

Segundo a autoridade policial, no entanto, dadas as informações repassadas pela mulher e a cena do crime, que apresentava uma desproporcionalidade do fato, a princípio não houve legítima defesa, uma vez que, aparentemente, houve excesso.

O delegado informou que há um mês a autora teria solicitado uma medida protetiva de urgência, mas ela permaneceu com a vítima.

A mulher foi autuada por homicídio qualificado, passará por audiência de custódia, e ficará à disposição da Justiça.

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