Ingrid Sales da Silva, de 34 anos, e Leonardo Sales da Silva, de 35 anos, são suspeitos na morte do motorista de aplicativo identificado como Mizael da Silva Lima, de 49 anos, que foi queimado vivo dentro de um carro. A mulher era a esposa dele e o homem, o cunhado. O crime ocorreu no dia 27 de março deste ano, no ramal do Brasileirinho, Zona Leste de Manaus, mas apenas Ingrid foi presa.
Mizael passou 30 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto e depois não resistiu. Antes de morrer, no entanto, ele contou para testemunhas que Ingrid, com quem vivia há 10 anos e o cunhado, o sequestraram de dentro de casa, no Monte das Oliveiras, Zona Norte de Manaus.
“Ele contou que a sua companheira abriu a porta para que o cunhado e mais dois homens entrassem. Esses homens o amarraram, o levaram nesse veículo e atearam fogo, deixando com que ficasse agonizando ali no ramal”, disse a delegada Débora Barreiros, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (10).
O caso só foi registrado na polícia após a morte de Mizael e a DEHS entrou no caso, descobrindo que quem estava no veículo era Ingrid e Leonardo. A motivação, no entanto, ainda é investigada, mas a delegada informou que todos os envolvidos possuem relação com crimes, inclusive a vítima.
Mizael, no Pará, se passava por policial e tinha mandados de prisão em aberto pelos crimes de extorsão e estelionato. Ele veio para Manaus para trabalhar como motorista de aplicativo.
Leonardo Sales da Silva está foragido e os outros envolvidos ainda são procurados pela polícia.