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FVS-AM realiza investigação, captura e controle de morcegos hematófagos em Manaus

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A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas FVS-AM, por meio da Gerência de Zoonoses (GZ/FVS-AM), realizou, na quinta-feira (24/06), uma ação de monitoramento e controle de agressões provocadas por morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) da espécie Desmodus rotundus, em Manaus. A ação ocorreu em um sítio, na zona leste da capital, após a equipe receber uma denúncia de ataques por esses morcegos em criação de galinha no local.

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No Amazonas, 21 casos de ataques a humanos por morcegos foram registrados entre janeiro e maio de 2021, o que representa uma redução de 76%, quando se compara com o mesmo período do ano anterior, onde 88 casos de agressões foram notificados no Estado. Os registros englobam ataques por diferentes tipos de morcegos, não apenas os hematófagos.

O diretor-presidente da FVS-AM, Cristiano Fernandes, ressalta que a ação é importante para prevenir ataques dos morcegos e evitar a transmissão do vírus da raiva. “A ação ocorre para prevenir ataques a humanos, ou animais de seu convívio, que inclui os animais domésticos e os animais criados para o consumo”, explicou Cristiano.

De acordo com o veterinário da Gerência de Zoonoses da FVS-AM (GZ/FVS-AM), Hamid Ataide Miguel, as medidas de prevenção envolvem as barreiras físicas para evitar o acesso dos morcegos além do controle seletivo em casos de agressões”. “O controle é feito por meio de captura e tratamento, utilizando pasta anticoagulante nos animais. Após isso feito, os animais são soltos, e nos próximos dias irão se impregnar com a substância e morrer”, explica Hamid.

Hamid disse também que este tipo de controle só é realizado com morcegos hematófagos, que podem apresentar mais perigo aos humanos e, também, aos animais que possam ter em seus lares. Apesar disso, ele frisou que o contato com outros tipos de morcegos também pode oferecer risco à saúde.

“Caso alguma pessoa encontre estes animais, evite o contato direto, e caso isso aconteça, é recomendado procurar o ponto de atendimento de saúde mais próximo para ser avaliado, visto que esse animal também pode transmitir o vírus da raiva”, salienta Hamid.

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